sábado, 4 de junho de 2011

Valeu a pena ÊÊ


Um continho que até parece de fadas.
Três amigas:
Safira Azul Esverdeada
Sebastiana Coluna Peido
E eu Edite Maria Manuelina Capitolina de Jesus Amor Divino
Um garoto:
Protestado Felix Correa

 Maria - Temia ao menos tentar algo há tempos atrás, até que tomei essa decisão de me permitir a tentar coisas novas, quando me “apaixonei” por um garoto que não entra nos padrões de uma sociedade comum, passei semanas me torturando com o que fazer em relação a isso, noites pensando, sonos perdidos e vários sonhos obtidos, além que eu tinha esperança de algo que podia nem mesmo acontecer acaba até sendo engraçado, como posso estar apaixonada por uma pessoa da qual nem falo, passar noites me torturando sem saber se ele ao menos daria bola pra mim.  Muito confuso.Mais confuso era que Safira minha amiga até então gostava dele, e ele gostava de nossa outra melhor Sebastiana, e eu dele, da pra virar até roteiro de novela mexicana, até que em uma semana ele começou a conversar comigo, puxar conversa do nada, achei tudo muito estranho, mas estranho ainda foi o que aconteceu em mais ou menos três semanas depois. Mas no decorrer desse meio tempo, houve tempo de minha amiga Sebastiana aceitar tentar namorar ele, e ao mesmo tempo ela deu a mesma resposta a outro garoto hoje o atual namorado dela. Tempo faz diferença sim, nossa e quanta diferença, pois nessa história tosca o primeiro protestado que estava sendo desejado por três amigas ao mesmo tempo, acabou adiando seus encontros, o outro garoto levou Sebastiana, a safira acabou se distanciando e se dando mal com outro. 
Uma noite tivemos uma conversa muito estranha, até parecia que estávamos conectados, surgiu à pergunta se eu estaria fazendo alguma coisa na noite seguinte, apenas comentei que estaria com alguns amigos comendo pizza numa praça à noite, até levei um susto quando estava conversando com meus amigos na noite seguinte e ele estava em pé atrás de mim, tocou no meu ombro e me chamou pra conversar, andamos um pouco, era noite de chuva nos abrigamos em um sobrado enquanto outros gritavam histericamente de felicidade no meio do asfalto sendo molhados pela chuva cantando de felicidade como crianças, só havia agente ali, um grupo de dez amigos mais ou menos numa rua vazia, uma casa em construção na minha frente, na diagonal na esquina um bueiro soltando fumaça, tudo muito meio escuro, apenas alguns postes acesos, o cemitério ao lado, e aquele garoto me puxando pela mão pra me beijar na chuva. Eu o queria mesmo assim com aquele vel. imaginário que cobria todas suas coisas boas, e num fluxo imaginável eu pensei:- foda-se a os padrões dessa sociedade. Não foi tão reciproco nosso relacionamento, até tentamos alguns meses depois de passar uma noite em claro na frente de um computador de onde tinha acabado de chegar de uma festa das três da madrugada até às sete horas da manhã, confeições inacreditáveis, pensamentos soltos, pontos de vista sobre qualquer coisa foram postas na tela, apenas pra poder segurar a conversa, até que entrou em um passado particular nosso e ambos nos derretemos pedidos de desculpas, choros por mágoas antiga de ambos. Duas vidas inteiras foram postas em quatros horas sem sono enfrente a uma tela, uma enchente de sentimentos, raiva, lamentos, adrenalina, ressentimento de nossa paixão que havia sido jogada fora foi meio que reposta, um pedido oculto de socorro uma conclusão, ainda sentíamos saudades um do outro até tentamos, mas não deu muito certo. E mesmo com certos altos e baixos ele conseguiu ser meu melhor amigo, e aprendi a me permitir a viver e sobreviver a meus medos.
                                                                        
             Edite Maria Manuelina Capitolina de Jesus Amor Divino


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