sexta-feira, 17 de junho de 2011

Trecho do livro Fugalaça (Mayara Dias)

"Eu queria um amor ridículo, inconveniente, asfixiante e consumidor que não me desse espaço para pensar. Queria um amor que me fizesse berrar até a garganta sangrar. Que me fizesse estiletar o braço com seu nome. Um amor que me escutasse chamando seu nome de cidades a distancia e acalmasse o caos do universo com um simples abraço. Um amor cujo beijo me desse frio na barriga e cujo o corpo no meu me possuísse de tal formaque eu não conseguiesse parar de choarar... Borrando a maquiagem e borrando meu rosto. E que mesmo neste estado ele me achasse a mulher mais linda do mundo, a única. Que fizesse com que eu me sentisse virgem e intocada ao desabotoar meu sutiã e percorrer meu corpo com as mãos. Que me desse dor de cabeça de tanto pensar nele e que essa dor só parasse com um beijo. Alguém que morresse de ciúme de todos os meus amigos e me xingasse toda vez que ficasse insegura. E que eu pudesse curar essa insegurança com um simples olhar ou demostração de afeto. Um amor que me instigsse a tatuar seu nome por lugares espalhados do meu corpo, que pertenceria só a ele. Que me fizesse comprar seu perfume e usá-lo em todas as minhas roupas para cheirá-las e senti-lo quando ele não estivesse comigo. Que me fizesse escrever poemas e músicas intensas explicando por A+B o por que de ele ser a razão da minha vida. Que quando os lesse, se calasse e quando eu menos esperasse, falasse que me amava. Alguém que escolhesse minha roupa, penteasse meus cabelos e pintasse as unhas dos meus pés. Um amor que me fizesse cozinhar um jantar à luz de velas com vinho branco e existisse sobre uma trilha sonora sexy e sedutora. Alguém a quem eu pudesse contar todos os meus segredos mais íntimos e irreveláveis sem medo de julgamento. Que me fizesse escrever cartas quilométricas em rolos de papel higiênco. Com quem eu pudesse tomar banho de espuma, sair da banheira nua e assistir tv debaixo do cobertor no quarto refrigerado. E que o ar condicionado nos deixasse doentes para podermos cuidarmos um do outro. Alguém a quem eu desse comida na boca, lambuzasse de sobremesa o corpo inteiro. Alguém com quem eu tirasse milhares de fotos íntimas para poder fazer uma parede dos nossos momentos e decorá-la com o sangue do meu dedo. Com quem todos os dias fossem diferentes, que todos fossem como a primeira vez. Queria ter asas e dividi-las com ele e quando ele não estivesse por perto me fizesse cair. Queria um amor pelo qual pudesse morrer, pra tornar o lindo ato de viver."
Alguns podem achar meio exgerado, mas eu queria um dia encontrar um amor assim.




Trecho tirado do blogger : Coisas não ditas.

sábado, 4 de junho de 2011

Valeu a pena ÊÊ


Um continho que até parece de fadas.
Três amigas:
Safira Azul Esverdeada
Sebastiana Coluna Peido
E eu Edite Maria Manuelina Capitolina de Jesus Amor Divino
Um garoto:
Protestado Felix Correa

 Maria - Temia ao menos tentar algo há tempos atrás, até que tomei essa decisão de me permitir a tentar coisas novas, quando me “apaixonei” por um garoto que não entra nos padrões de uma sociedade comum, passei semanas me torturando com o que fazer em relação a isso, noites pensando, sonos perdidos e vários sonhos obtidos, além que eu tinha esperança de algo que podia nem mesmo acontecer acaba até sendo engraçado, como posso estar apaixonada por uma pessoa da qual nem falo, passar noites me torturando sem saber se ele ao menos daria bola pra mim.  Muito confuso.Mais confuso era que Safira minha amiga até então gostava dele, e ele gostava de nossa outra melhor Sebastiana, e eu dele, da pra virar até roteiro de novela mexicana, até que em uma semana ele começou a conversar comigo, puxar conversa do nada, achei tudo muito estranho, mas estranho ainda foi o que aconteceu em mais ou menos três semanas depois. Mas no decorrer desse meio tempo, houve tempo de minha amiga Sebastiana aceitar tentar namorar ele, e ao mesmo tempo ela deu a mesma resposta a outro garoto hoje o atual namorado dela. Tempo faz diferença sim, nossa e quanta diferença, pois nessa história tosca o primeiro protestado que estava sendo desejado por três amigas ao mesmo tempo, acabou adiando seus encontros, o outro garoto levou Sebastiana, a safira acabou se distanciando e se dando mal com outro. 
Uma noite tivemos uma conversa muito estranha, até parecia que estávamos conectados, surgiu à pergunta se eu estaria fazendo alguma coisa na noite seguinte, apenas comentei que estaria com alguns amigos comendo pizza numa praça à noite, até levei um susto quando estava conversando com meus amigos na noite seguinte e ele estava em pé atrás de mim, tocou no meu ombro e me chamou pra conversar, andamos um pouco, era noite de chuva nos abrigamos em um sobrado enquanto outros gritavam histericamente de felicidade no meio do asfalto sendo molhados pela chuva cantando de felicidade como crianças, só havia agente ali, um grupo de dez amigos mais ou menos numa rua vazia, uma casa em construção na minha frente, na diagonal na esquina um bueiro soltando fumaça, tudo muito meio escuro, apenas alguns postes acesos, o cemitério ao lado, e aquele garoto me puxando pela mão pra me beijar na chuva. Eu o queria mesmo assim com aquele vel. imaginário que cobria todas suas coisas boas, e num fluxo imaginável eu pensei:- foda-se a os padrões dessa sociedade. Não foi tão reciproco nosso relacionamento, até tentamos alguns meses depois de passar uma noite em claro na frente de um computador de onde tinha acabado de chegar de uma festa das três da madrugada até às sete horas da manhã, confeições inacreditáveis, pensamentos soltos, pontos de vista sobre qualquer coisa foram postas na tela, apenas pra poder segurar a conversa, até que entrou em um passado particular nosso e ambos nos derretemos pedidos de desculpas, choros por mágoas antiga de ambos. Duas vidas inteiras foram postas em quatros horas sem sono enfrente a uma tela, uma enchente de sentimentos, raiva, lamentos, adrenalina, ressentimento de nossa paixão que havia sido jogada fora foi meio que reposta, um pedido oculto de socorro uma conclusão, ainda sentíamos saudades um do outro até tentamos, mas não deu muito certo. E mesmo com certos altos e baixos ele conseguiu ser meu melhor amigo, e aprendi a me permitir a viver e sobreviver a meus medos.
                                                                        
             Edite Maria Manuelina Capitolina de Jesus Amor Divino


Psychotria viridis


As minhas visões pessoais são muito confusas em relação ao mundo e certas coisas em particular, não vou citar exemplos já me basta os altos e baixos, vários níveis psíquicos subconscientes e outras percepções da realidade, porém estando sempre consciente do que acontece, há uma espécie de miração, um estado supramental ou êxtase um ótimo êxtase tentando ter certa realidade interior sobre controle. Deve ser meu organismo produzindo DMT de mais.
E esses efeitos se prolongando ao decorrer do tempo e emergindo em meus pensamentos mais obscuros e estanhos possíveis, digamos assim extremos, não falo só dos pensamentos ruins mais dos bons também que acabam sendo ruins. Por que vai que eu me perca totalmente em meus pensamentos e não volte mais a realidade, temo isso... Até acho que o maior medo que existe em mim é de um dia perder minha memória, temo morrer por temer perder a memória segundo passa nos filmes que retratam experiências após a morte, céu ou inferno ou limo eles sempre perdem a memória parece até regra. E sem falar dos desenhos duplo-cego controlado pelo placebo, já pensou não saber o que é real ou o que é imaginação, pior que já ouvi até dizer que a imaginação é que faz as coisas virarem reais, muito confuso, mas há na memória momentos que reduzem esses sinais de pânico, diminui a desesperança e não altera os sinais relacionados com a ansiedade. Totalmente dopada tenho uma persecutoriedade, a minha fuga da realidade e alienação.

            .
         .AA.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

01h55min


São exatamente 1:55 da manha
Estou excessivamente paranoica
 Irracional, escuto um silencio extraordinário.
Isso é bom percebo seu próprio som
Aliás, como se imagina não a nada a fazer.
Tento adsorver minha própria vida
Insônia é constante
Escuto apenas o pincel sendo gasto pela folha
Há tempos não tenho tempo pra mim pra minha imaginação
Pelo simples e complexo fato da constante perturbação.
Mas de quem?
Digo-lhe quem, minha própria solidão.


        .
     .AA.